Quem Amamenta pode Tomar Pílula do Dia Seguinte? – Sim, mas temos que entender alguns pontos importantes. Mesmo amamentando, as mamães têm um alto risco de engravidar novamente. Poucas concordam em ter outra gravidez logo após o parto. E, claro, uma gravidez indesejada pode ser um problema para certos casais. Mesmo assim, estas novas mamães querem voltar a ter suas atividades normais, isso inclui o sexo. E é neste sentido que escrevemos este artigo, nele vamos tratar dos contraceptivos de emergência e das diversas possibilidades de contracepção existentes. Boa leitura.
A Pilula do dia Seguinte para Lactante
Hoje, muita atenção é dada à possibilidade da utilização da contracepção de emergência, a chamada pílula do dia seguinte, durante a amamentação. Não é segredo para as mulheres que existe a possibilidade de gravidez durante a amamentação e no resguardo.
Nesse período, não há menstruação devido à ovulação, que é suprimida pelo hormônio prolactina. Porém, se houve relação sexual desprotegida a possibilidade de uma gravidez é grande, desta forma é melhor se proteger, mas se houver alguma dúvida ou possibilidade de uma gravidez o uso de contracepção de emergência como medida preventiva pode ser necessário.
Mas, antes de iniciarmos qualquer discussão sobre o tema, lembre-se, sempre que existir uma dúvida quanto à utilização de qualquer medicamento consulte seu médico.
Hoje em dia, existem muitos contraceptivos que podem ser usados sem interromper por muito tempo a amamentação. Esses medicamentos incluem em seus princípios ativos apenas os progestagênios, que são análogos sintéticos do hormônio feminino progesterona. Este hormônio não suprime a lactação e não afeta diretamente o bebê.
Principais Pontos a serem destacados
- A pílula do dia seguinte pode ser tomada durante a amamentação
- Existem contraceptivos de emergência seguros para uso durante a amamentação
- O hormônio prolactina suprime a ovulação durante a amamentação
- A pílula do dia seguinte contendo levonorgestrel é segura para uso durante a amamentação
- O uso da pílula do dia seguinte pode interferir na produção de leite materno
- A pílula do dia seguinte é considerada segura para o bebê durante a amamentação
- Consulte um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação durante a amamentação
- A pílula do dia seguinte não protege contra doenças sexualmente transmissíveis
- Existem outros métodos contraceptivos seguros para uso durante a amamentação
- Avalie os riscos e benefícios dos diferentes métodos contraceptivos com seu médico
- A informação é fundamental para tomar decisões informadas sobre contracepção durante a amamentação
Os efeitos da pílula do dia seguinte na qualidade do leite materno
Os contraceptivos de emergência que tem como principal substância ativa é o levonorgestrel, um progestágeno que não interfere no aleitamento, são seguros para utilização. Já aquelas que contêm estrógeno representam um risco, pois podem interferir na produção do leite.
Em relação ao seu mecanismo de ação, segundo sua bula, o levonorgestrel age de diferentes maneiras em cada fase do ciclo menstrual em que for utilizado, podendo inibir ou retardar a ovulação, alterar a mobilidade tubária dificultando a passagem do óvulo ou do espermatozóide, entre outros métodos de ação.
Ainda segundo sua bula, o Levonorgestrel pode ser transferido para o leite humano. Assim o uso durante a lactação não é indicado nas primeiras 6 semanas de amamentação após o parto. Porém ser for necessário o uso do Levonorgestrel como contraceptivo de emergência é recomendável que seja suspensa a amamentação durante a fase de efeito do medicamento.
Assim, podemos dizer que quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte, mas com restrições, a principal delas é o tempo passado do parto, com um mínimo de 6 semanas. Mas existem outros métodos de contracepção que podem ser usados por lactantes que não vão interferir na amamentação, abaixo vamos mostrar alguns.
Qual a segurança da pílula do dia seguinte para o bebê que está sendo amamentado.
A maioria dos estudos sugere que a pílula do dia seguinte é segura para bebês durante a amamentação. A razão para isso é que a quantidade de hormônios liberados pela pílula do dia seguinte é muito baixa e não causa efeitos colaterais significativos no bebê. Além disso, a medicação é metabolizada rapidamente pelo corpo, o que significa que ela não permanece no corpo da mãe por muito tempo.
Porém, é importante estar ciente que tudo que a mãe ingere será, em alguma proporção passado para o bebê pelo leite. Embora a pílula do dia seguinte seja considerada segura para o bebê durante a amamentação, é sempre recomendável que as mães consultem um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação. Isso se aplica especialmente às mulheres que amamentam bebês prematuros ou que têm problemas de saúde que podem afetar a amamentação. Além disso, é importante lembrar que a pílula do dia seguinte não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, e o uso frequente pode causar desequilíbrios hormonais e afetar a saúde reprodutiva a longo prazo.
Assim, a pílula do dia seguinte é uma opção segura para as mães que estão amamentando, mas seu uso deve ser avaliado caso a caso, e sempre deve ser combinado com outras medidas contraceptivas para garantir a saúde sexual e reprodutiva a longo prazo.
Os principais riscos e benefícios do uso da pílula do dia seguinte durante a amamentação.
Riscos:
- Possibilidade de diminuição da produção de leite materno.
- Possíveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e cólicas abdominais.
- Possibilidade de interação com outros medicamentos que a mãe esteja tomando.
- Possibilidade de exposição do bebê a uma pequena quantidade de hormônios.
Benefícios:
- Prevenção da gravidez indesejada após uma relação sexual desprotegida.
- Disponibilidade e acessibilidade da medicação, que pode ser comprada sem prescrição médica.
- Eficácia em prevenir a gravidez se tomada dentro das primeiras 72 horas após a relação sexual desprotegida.
- Metabolização rápida pelo corpo, o que significa que a medicação não permanece no sistema da mãe por muito tempo.
Métodos contraceptivos para lactantes.
A seguir, serão apresentados sete métodos contraceptivos que não afetam a qualidade ou quantidade do leite materno. É importante que você esteja familiarizada com cada um deles, a fim de selecionar aquele que melhor se adequa ao seu estilo de vida.
Método da Lactação ou amenorreia lactacional
Este método natural de contracepção costuma ser eficaz nos primeiros seis meses após o parto, se seguido da forma correto pode protege contra gravidez indesejada em 96%.
O hormônio prolactina, responsável pela produção do leite, também inibe a maturação dos óvulos que não conseguem realizar o processo natural de fecundação. Devido a este efeito as lactantes tem uma possibilidade reduzida de engravidar novamente.
Porém, este método só funciona se o bebê for amamentado com uma frequência constante, recomenda-se, para a eficácia do método que as mamadas tenham intervalos de 4 horas durante o dia e de 6 horas durante a noite.
Uso de pílulas para quem amamenta.
Você pode optar pelo uso de pílulas anticoncepcionais orais como método contraceptivo durante a amamentação, mas com duas ressalvas: primeiro, as pílulas anticoncepcionais liberadas para as lactantes são aquela que têm em seu principio ativo somente compostos análogos à progesterona, por ter poucos efeitos colaterais e não influenciar diretamente na qualidade e na quantidade de leite produzido; Segundo, sempre que for escolher algum medicamento preventivo à gravidez faça junto de seu médico.
Espermicidas
Os espermicidas são compostos químicos que matam e/ou imobilizam os espermatozóides durante a relação sexual. Podem ser encontrados na forma de creme, géis ou supositórios vaginais. Esses tipos de espermicidas são introduzidos dentro da vagina antes da relação sexual e agem diretamente no espermatozóide.
Dispositivos intra-uterinos
Uma boa opção de contracepção para mulheres que deram à luz há pouco tempo e que estão amamentando é o DIU (Dispositivo intra-uterino). O DIU pode ser colocado após um período de quatro semanas do parto, sua implantação deve ser realizada por um médico. Caso sua escolha seja por dispositivo com hormônio, será necessário esperar por um período não inferior a seis semanas após o parto.
Barreira Física ou Camisinha.
Este é um clássico da contracepção. Por ser um método simples de proteção não apenas contra gravidez indesejada, mas também contra DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), é uma escolha bastante eficaz a totalmente permitida para mães que estão amamentando.
Os preservativos não afetam de forma alguma o leite materno, e sua eficácia pode chega a 98%.
Implante subcutâneo
São pequenos tubos e flexíveis inseridos sob a pele no antebraço que libera lentamente o progestagênio, que é um análogo progesterona, no corpo da mulher, está exposição constante do progestagênio evita que os óvulos sejam liberado evitando, assim, a gravidez.
É um método bem eficaz, mas alguns medicamentos podem afetar a eficácia desse método. Assim, antes optar por este método, recomendamos que você procure orientação médica.
Método com duração de três anos e eficácia de 99%
Vasectomia ou laqueadura
Se o casal ou a mãe não planejam mais ter filhos, podem optar por métodos contraceptivos definitivos: laqueadura (para mulheres) ou vasectomia (para homens). Estes métodos cirúrgicos eliminam completamente qualquer possibilidade de gestação, e no caso da laqueadura pode ser realizado no mesmo momento do parto, converse com seu ginecologista
Pílula do dia Seguinte atrasa menstruação?
A pílula do dia seguinte pode, sim, causar um atraso na menstruação. Esse atraso é uma resposta comum do corpo às altas doses de hormônios presentes na pílula. A pílula do dia seguinte geralmente contém levonorgestrel ou ulipristal, que são hormônios que podem alterar temporariamente o ciclo menstrual.
Embora o atraso menstrual seja uma reação comum e geralmente não preocupante após o uso da pílula do dia seguinte, é sempre bom monitorar o ciclo e estar atento a qualquer mudança significativa. Em caso de dúvidas ou preocupações, um profissional de saúde deve ser consultado para fornecer orientação adequada.
Pílula do dia seguinte Preço
Se for comparado pílula a pílula, a pilula do dia seguinte pode ser considerada cara, mas como ela é de dose única seu valor geral não é proibitivo. Em média ela tem um preço por volta dos R$30,00 (valor de 2021) que é equivalente ao preço de muitas marcas de pílulas diárias, porem como é de dose única, vale o investimento.
Conclusão
O uso de pílulas do dia seguinte em mulheres que estão amamentando é uma questão complexa e controversa. Embora as evidências sugiram que a maioria das pílulas não afeta a produção ou a qualidade do leite materno, existem algumas preocupações sobre os efeitos a longo prazo para o bebê e para a saúde da mãe. Além disso, a eficácia das pílulas do dia seguinte pode ser afetada pela amamentação, o que pode aumentar o risco de gravidez indesejada.
A amamentação é um dos atos mais importantes do processo de gestação e parto, além de garantir a saúde do bebê também ajuda a evitar inúmeras doenças que podem afetar as mulheres. Se você está amamentando e quer retomar sua vida sexual, existem muitas opção pra evitar uma gravidez, mas achamos que a principal e a informação. Assim, informe-se e se proteja.
Portanto, é importante discutir suas opções anticoncepcionais com seu médico para avaliar os riscos e benefícios e escolher o método mais adequado para sua saúde.
NOTA: Lembre-se, na dúvida procure orientação médica.
Agora, se você ainda tem alguma dúvida sobre gestação e cuidados com o bebê, clique no link abaixo e conheça uma opção viável que vai te ajudar a entender melhor esta período e a cuidar melhor do seu bebê.
FAQ As 10 perguntas mais procuradas sobre “Quem Amamenta pode Tomar Pílula do Dia Seguinte”
- Pode tomar pilula do dia seguinte amamentando?
R: Não há comprovação de que a pílula do dia seguinte afete a amamentação ou a qualidade do leite materno.
- Quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte com segurança?
R: Sim, é seguro tomar a pílula do dia seguinte durante a amamentação, desde que seja indicado por um médico e seguido de acordo com as instruções.
- A pílula do dia seguinte pode passar para o bebê através do leite materno?
R: A quantidade de hormônios da pílula do dia seguinte apresenta no leite materno é muito pequena e não representa risco para o bebê.
- Quanto tempo depois de amamentar posso tomar a pílula do dia seguinte?
R: É possível tomar a pílula do dia seguinte logo após a amamentação, sem afetar a produção de leite ou a saúde do bebê.
- A pílula do dia seguinte efeitos colaterais durante a amamentação?
R: Algumas mulheres podem apresentar efeitos colaterais como náusea, dor de cabeça e dor abdominal, mas esses efeitos são temporários e geralmente desaparecem rapidamente.
- A pílula do dia seguinte pode prejudicar a fertilidade futura?
R: Não há evidências de que a pílula do dia seguinte prejudique a fertilidade futura, mas é importante consultar um médico antes de usar o método com frequência.
- É necessário interromper a amamentação antes de tomar a pílula no dia seguinte?
R: Não é necessário interromper a amamentação antes de tomar a pílula do dia seguinte, mas é importante avaliar com um médico se existe alguma restrição individual.
- A pilha do dia seguinte pode causar alterações na produção de leite materno?
R: Não há comprovação de que a pílula do dia seguinte causa alterações na produção de leite materno.
- Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte durante a amamentação?
R: A eficácia da pílula do dia seguinte durante a amamentação é semelhante à de mulheres que não estão amamentando.
- Existe algum método anticoncepcional mais indicado para mulheres que amamenta?
R: Sim, existem métodos anticoncepcionais seguros e eficazes para mulheres que amamentam, como o DIU de cobre, o preservativo e o implante hormonal. É importante consultar um médico para avaliar qual o método mais indicado para cada situação individual.
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