Ansiedade na Gravidez. Causas e Sintomas

A gravidez é um período muito importante na vida de uma mulher. Os sábios já diziam: “A mulher mais bonita é uma mulher grávida.” Ela irradia paz e amor. Há paz de espírito em seus olhos“. Claro, este será o caso se a gestante estiver feliz e saudável. Se ela está cercada por pessoas que estão prontas para apoiá-la moralmente ela terá poucos motivos para se sentir ansiedade na gravidez.

Fatores para a ansiedade na gravidez

ansiedade na gravidez
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Nos últimos anos, vemos cada vez mais mulheres jovens não tendo pressa de ter seu primeiro filho. Motivos como imaturidade, dificuldades financeiros e carreira são as principais desculpas.

Como resultado, a cada ano há mais primigestas idosas. Pesquisas demonstram que as mulheres desejam se tornar mães com um pouco mais de idade, por volta dos 35 anos. O grande problema é que estás mulheres cai automaticamente no grupo de risco para problemas de saúde e psicológicos, que são agravados muitas vezes pela falta de apoio e até criticas pela sua escolha.

Outra categoria de gestantes que se tornaram bem comuns, são as mulheres que decidem dar à luz um filho em “produção independente”, isto é, sem entrar em um relacionamento com o pai do futuro bebê.

Via de regra, estas futuras mamães são autoconfiantes, sabem bem que no futuro não terão somente as alegrias da maternidade, mas também terão que cuidar do “pão de cada dia”. Eles têm certeza de que serão capazes de fornecer ao bebê tudo o que for necessário para o seu futuro, mas em muitas situações eles têm que ir contra aspectos morais da sociedade, muitas vezes vão sentindo os olhares de reprovação de familiares em casa e também de colegas no trabalho.

Assim, podemos concluir que a ansiedade na gravidez é um problema comum que pode afetar as mulheres em diferentes situações. Embora seja uma resposta natural ao estresse e mudanças que ocorrem na vida da gestante durante a gravidez e no futuro, é importante identificar os fatores que contribuem para sua ocorrência. A seguir, vamos detalhar os cinco principais fatores que podem causar ansiedade na gravidez.

5 Fatores para a ansiedade na gravidez

Mudanças hormonais

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas mudanças hormonais que podem causar ansiedade e mudanças de humor. O aumento dos níveis de cortisol e progesterona pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional da gestante. Além disso, a queda nos níveis de estrogênio após o parto pode desencadear sintomas de ansiedade pós-parto.

Preocupações com a saúde do bebê

As futuras mães podem ficar ansiosas com relação à saúde e desenvolvimento do feto. Eles podem se preocupar com o risco de aborto espontâneo, parto prematuro, problemas de saúde no bebê e outras complicações. Essas preocupações são comuns e podem ser agravadas por informações errôneas encontradas na internet ou histórias assustadoras contadas por outras pessoas.

Preocupações financeiras

Os custos relacionados à gestação e criação do bebê podem ser uma fonte de ansiedade para muitas mulheres. As despesas com consultas médicas, exames, roupas e equipamentos para bebês, além de gastos com creche e outros cuidados após o nascimento, podem causar preocupação e estresse financeiro.

Mudanças na vida profissional

A chegada de um bebê pode mudar drasticamente a vida de uma mulher, incluindo sua rotina e responsabilidades, o que pode causar ansiedade. As mulheres que trabalham podem se preocupar com a capacidade de equilibrar a maternidade e as demandas do trabalho, especialmente se enfrentarem dificuldades para tirar licença-maternidade ou para retornar ao trabalho após o nascimento do bebê.

Histórico familiar de ansiedade

Aquelas que já sofrem ou já sofreram com ansiedade podem ter uma maior probabilidade de desenvolver ansiedade durante a gravidez. O histórico familiar de transtornos de ansiedade e outras condições psiquiátricas pode aumentar o risco de problemas de saúde mental durante a gravidez e após o parto. É importante que essas mulheres procurem ajuda profissional para lidar com seus sintomas de ansiedade e garantir uma gestação saudável.

Depressão e ansiedade na gravidez

A mulher moderna desempenha muitos papéis sociais: colega, profissional, esposa, e tenta dar cem por cento de si para estes papéis. Mas com o advento da gravidez ela fica insegura se será capaz de lidar com todos os seus deveres.
Se a gestante não conseguir lidar coma ansiedade, ela poder desenvolve algumas fobias (espaço fechado, insetos e outras, que não existiam antes), neste momento faz sentido procurar ajuda de um especialista para ajudá-la a superar esta fase.

A gestante também deve entender que não há necessidade de suportar ou esconder suas emoções de seus entes queridos. Deve sim, é conversar com eles e expor seus medos e angustias. Nesse caso, o método mais eficaz é sentar-se à mesa e discutir tudo com calma. Ela deve falar sobre seus medos e dúvidas, e seus parentes devem ouvi-la e compreendê-la, não procurando soluções, mas dando apoio.

O aumento da ansiedade durante a gravidez, normalmente é causado pelo medo de um futuro incerto. É difícil não ter medo do que você ainda não conhece. Muitas gestantes, cientes dos perigos a das emoções negativas que podem ocorrer durante a gravidez, experimentam um forte sentimento de culpa em relação ao bebê por ser atormentado por pensamentos perturbadores. O mais importante nestes momentos e manter a calma e entender que tais sentimentos não refletem a verdade. Toda mulher é capaz de engravidar e manter uma gravidez saudável.

Outro grande causador de pânico nas gestantes é perceber que sua liberdade de escolha está sendo perdida, e que a sua vida, com o advento do filho não será a mesma que era antes dele. Neste momento começa o medo do desconhecido, que pode ser expresso em lágrimas e pânico. Nesse caso, a mulher deve entender que a gravidez foi uma escolha dela e do parceiro que deve, neste momento, dar apoio e estabilidade

Os períodos mais difíceis em termos do estado psicológico de uma grávida são os trimestres I e II , quando o corpo passa por uma sérias alterações hormonais. Um bom conselho seria que a gestante passasse a ler literatura especializada para entender as mudanças que seu corpo está passando. Também seria desejável que seus parentes, especialmente seu parceiro, leiam a mesma literatura. O obstetra também pode explicar à gestante por quais fases seu corpo vai passar.

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Como reduzir a ansiedade durante a gravidez

Se uma mulher é atormentada por medos sobre o próximo parto, a seguinte técnica pode ser usada: conversar com seu obstetra, onde ela poderá descreve as expectativas em relação ao seu trabalho de parto. Nesta conversa seria bom passar para o obstetra o que ela acha importante no momento do parto, por exemplo, para algumas gestantes os primeiros minutos de contato com o bebê são importantes, para outras o mais importante a presença do marido na sala parto. O especialista saberá, a partir destas informações o que a gestante espera do parto e o que lhe trará sentimentos positivos.

Às vezes vale a pena fazer alguns esforços para garantir que a própria idéia de gravidez e parto sejam mais leves para a gestante. Não se deixe influenciar por pessoas com experiências negativas de parto ou gravidez, não permita que elas se intimidem com histórias sobre o quão difícil foi o parto delas ou de outra pessoa. Cada gravidez e cada nascimento são eventos completamente únicos e diferentes. Não há necessidade de “projetar” as experiências de outras pessoas em você. O sucesso de um parto depende muito mais da atitude positiva da própria gestante e do apoio do parceiro de familiares

A atmosfera psicológica dentro da família é outro ponto que afeta seriamente o estado psicológico de uma grávida. Um ambiente calmo, tranqüilo e sem brigas ou conflitos são o ideal para o bem estar psicológico da gestante, principalmente nos últimos momentos da gestação.

Mudanças no comportamento psicológico das gestantes

A gravidez dá à mulher uma força adicional, torna sua psique surpreendentemente plástica, especialmente suscetível a mudanças. Não perca esses novos recursos. Você pode se engajar na autoeducação por exemplo, aprender a desenhar, cantar, costurar, tricotar. Colocar toda a sua criatividade para funcionar e tirar todos os traumas e angustias.

O nascimento de um filho é um bom estímulo para o desenvolvimento emocional do casal . A futura mamâe deve envolver o futuro papai na comunicação com o feto, fale sobre seus sentimentos durante a gravidez, deixe sua barriga ser tocado quando o feto começar a se mover. A futura mãe sente plenamente o processo da gravidez, sente a criança dentro dela, seu corpo lhe dá vários sinais, dos quais o futuro pai é privado, por isso, crie este vínculo que vai ajudar vocês e seu bebê a estarem mais unidos.

Uma gestante gradualmente transforma o status de “filha” no status de “mãe”. Nesse caso, a interação próxima com a sua mãe (a futura avó), estabelece relacionamentos calorosos e próximos, muito importante para o bem estar mental da futura mãe. Uma Grávida deve ser capaz de se comunicar frequentemente com sua mãe para que ela possa fazer perguntas sobre a educação e cuidados com o bebê que vai chegar.

Conclusão.

Como vimos é normal uma gestante ter muita ansiedade antes do parto, mas devemos sempre tomar cuidado para que esta ansiedade não passe a ser algo mais sério. Conversar com seu médico, com seu parceiro ou com um familiar próximo pode ser de grande ajuda nos momentos em que a ansiedade pega mais forte. E entender que a gravidez é um processo natural e que você está preparada para ele.

NOTA: Lembre-se, na dúvida procure orientação médica.

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FAQ As 10 perguntas mais procuradas sobre “Ansiedade na Gravidez”.

  1. O que é ansiedade na gravidez?

R: Ansiedade na gravidez é um estado de inquietação, preocupação excessiva e medo em relação à gestação, parto, saúde do bebê e a vida após o nascimento.

 

  1. Quais são as causas da ansiedade na gravidez?

R: A ansiedade na gravidez pode ser causada por diversos fatores, incluindo mudanças hormonais, medo do desconhecido, preocupação com a saúde do bebê, estresse financeiro e emocional, entre outros.

 

  1. É normal sentir ansiedade durante a gravidez?

R: Sim, é comum sentir ansiedade durante a gravidez. No entanto, se a ansiedade estiver afetando a qualidade de vida da mulher, é importante procurar ajuda médica.

 

  1. Como a ansiedade pode afetar a saúde da mãe e do bebê?

R: A ansiedade pode afetar a saúde da mãe e do bebê de várias maneiras, incluindo a pressão arterial elevada, parto prematuro, restrição do crescimento fetal e aumento do risco de depressão pós-parto.

 

  1. Quais são os sintomas da ansiedade na gravidez?

R: Os sintomas da ansiedade na gravidez incluem palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, dificuldade de concentração, medo excessivo, inquietação e irritabilidade.

 

  1. Qual é o tratamento para ansiedade na gravidez?

R: O tratamento para ansiedade na gravidez pode incluir terapia cognitivo-comportamental, exercícios de relaxamento, medicação prescrita pelo médico, mudanças na dieta e estilo de vida.

 

  1. Como reduzir a ansiedade na gravidez?

R: Algumas maneiras de reduzir a ansiedade na gravidez incluem praticar exercícios leves, meditação, yoga, massagem, terapia, conversar com amigos e familiares, além de manter um estilo de vida saudável.

 

  1. O que é transtorno de ansiedade generalizada durante a gravidez?

R: Transtorno de ansiedade generalizada durante a gravidez é uma condição em que a mulher sente ansiedade excessiva e incontrolável em relação à gravidez e ao futuro. É importante procurar ajuda médica se a ansiedade estiver afetando a qualidade de vida da mulher.

 

  1. A ansiedade na gravidez pode ser prevenida?

R: Embora a ansiedade na gravidez possa ser inevitável, existem maneiras de minimizar a ansiedade, como praticar técnicas de relaxamento, exercícios leves e conversar com profissionais de saúde e amigos.

 

  1. Como posso ajudar alguém que está passando por ansiedade na gravidez?

R: Algumas maneiras de ajudar alguém que está passando por ansiedade na gravidez incluem ouvir com empatia, oferecer suporte emocional, ajudar com tarefas práticas e incentivar a pessoa a procurar ajuda médica, se necessário.

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